segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

A histeria sobrou até para o Saci!

 

Durante o Gre-nal de 25/02 pelo campeonato gaúcho, a jornalista gremista Gisele Kümpel reclamou de "importunação sexual" por parte do mascote do Internacional. 

À primeira vista, nós pessoas sensatas podemos acreditar que o abraço e o beijo por parte do mascote não a incomodou, mas o que a incomodou foi o fato que um torcedor do Inter ter a abraçado para comemorar o gol do colorado sobre o Grêmio.

A ideia de que um beijo e um abraço não autorizado no ambiente futebolístico é um "abuso sexual", chega a cair no ridículo para a maioria dos boleiros ou para qualquer pessoa sensata. Ninguém com bom senso, com pelo menos um mínimo de inteligência e integro acreditaria nisso. Mas como o caso está sendo noticiado em qualquer jornal como algo relevante, acreditamos que devemos comentá-lo.

Primeiro, o futebol é um ambiente de contato. Não é que nem vôlei ou xadrez. O contato existe tanto por parte dos jogadores e tanto por parte dos TORCEDORES. Se tu vai ao estádio para assistir um clássico e espera sair de lá sem ter o contato com alguém, é a mesma coisa que ir a uma balada e esperar que ninguém a olhe como um objeto. 

Se ela não quiser contato, deve procurar outra área para trabalhar ou outro esporte para acompanhar. Numa área ou num esporte onde as paixões da população não aflorem. 

Segundo, existe uma grande histeria por parte de alguns ideólogos (entende-se ideólogo no pior sentido possível) que o beijo ou abraço sem consentimento ou qualquer ato masculino que vise a "humilhação" por parte da mulher seria "estupro", ou "assédio" ou "importunação sexual". Mesmo consentido não tem garantias que não foi "assédio", por exemplo. O caso do ex-presidente da Real Federação Espanhola de futebol está aí para provar. Porque, ele deu um beijo consentido na jogadora, depois ela mudou de ideia e o acusou. No final, o ex-presidente foi obrigado a renunciar do seu cargo.

Acreditamos que é o nosso dever moral não engolirmos e não aceitarmos esses conceitos tão amplos, porque eles inviabilizam qualquer relacionamento saudável entre homens e mulheres. Se não existisse essa histeria, o beijo do Saci passaria despercebido e a jornalista chegaria em casa chateada porque o seu Grêmio perdeu um clássico.

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